Dezembro 2025

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Poema da Semana

"O propósito do teatro é fazer o gesto recuperar o seu sentido, a palavra o seu tom insubstituível, permitir que o silêncio, como na boa música, seja também ouvido, e que o cenário não se limite ao decorativo e nem mesmo à moldura apenas – mas que todos esses elementos, aproximados de sua pureza teatral específica, formem a estrutura indivisível de um drama."

Clarice Lispector

Polo II do Teatro Meridional,
Largo Luís Dourdil

8 mar a 18 abr 2023
quartas-feiras
19h30 às 22h

era uma vez era uma vez era uma vez era uma vez era uma vez era uma vez era uma vez era uma vez era uma vez era uma vez era uma vez era uma vez era uma vez era uma vez era uma vez era uma vez era uma vez era uma vez era uma vez era uma vez

Formador(es)

Ana Sofia Paiva

apresentação

No princípio era o silêncio: o lugar de uma fala por habitar. O ofício de contar histórias ensina, entre muitas outras magias, o poder da síntese — o que dizer, quando calar, como revelar. As próprias histórias populares funcionam como manuais de silêncio para o artesanato da espera sem a qual a palavra não poderá cumprir-se. Nesta oficina procuraremos compreender a narração oral pelo avesso da fala, nos interstícios da comunicação e da linguagem, experimentando a nossa relação com o silêncio na procura de uma presença humana que escuta como quem fala, que fala como quem escuta.

Em muitos lugares de encontro, entre pais e filhos, no jardim de infância, na escola em atividades curriculares e extracurriculares, na biblioteca e entre amigos, emerge uma necessidade crescente de narração oral, de escuta partilhada da voz humana em que várias pessoas contam histórias, adotando-se ora o discurso narrativo, ora o direto, estabelecendo-se vários registos e esbatendo-se fronteiras entre o contador e público. Estes encontros têm reinventado o “contador de histórias”, figura poética que manifesta um dos requisitos sociais fundadores das comunidades: a capacidade de partilhar experiências. O ato de contar adquire um carácter de inovação permanente: ao contador assiste a necessidade não apenas de apropriar-se, mas de recriar. Os contadores das histórias do mundo são agentes de mudança; uma mudança de posicionamento em relação a si mesmos e ao todo.

OBJETIVOS

• Responder a um interesse crescente de se experienciar contar contos.
• Perceber a importância da prática de ouvir, contar e habitar o conto que se conta.
• Analisar a importância de recriação das histórias.
• Constatar a transformação que ocorre em cada um no processo da escuta.
• Definir quais as condições necessárias para que os lugares se transformem num lugar de contar contos.

DURAÇÃO: 17,5h (6 sessões)

PÚBLICO-ALVO: Público em geral, estudantes, professores, bibliotecários, educadores de infância, pais, educadores, irmãos, atores

LOCAL: Polo 2 do Teatro Meridional | Marvila | Largo Luís Dourdil Lote 4, 1º piso (acesso pelas escadas exteriores)


inscrição e condições de pagamento

VALOR: 90€

• Preencher o formulário de inscrição, no link: http://bit.ly/3YmWEtc
• Caso as inscrições ultrapassem o número máximo de participantes, serão sujeitas a um processo de seleção prévia.
• Caso não seja atingido o número mínimo de participantes, a formação não se realizará.

biografias

ANA SOFIA PAIVA

Ana Sofia Paiva é atriz, aprendiz e outras coisas. Dedica-se desde 2008 à narração e investigação de contos de tradição oral, dentro e fora de Portugal. Passou por diversos encontros de narração oral por toda a Europa, Irão, Cabo Verde, Canárias, América do Sul e EUA, contando em português, inglês, francês e espanhol. É formada em Teatro pela Escola Superior de Teatro e Cinema (2001) e pós-graduada em Promoção e Mediação da Leitura pela Universidade do Algarve (2012). Trabalha como atriz, contadora de histórias e investigadora de contos populares de tradição oral, sendo membro do Instituto de Estudos de Literatura e Tradições (FCSH-UNL), do Centro de Estudos Ataíde Oliveira (FCHS-UAlg) e da cooperativa Memória Imaterial. Entre a oralidade e a escrita, dedica-se desde cedo à poesia como ofício de culto. “Serpe – As três águas do encanto” (2018) é o seu primeiro livro publicado.

fotografias

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