Outubro 2025

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Poema da Semana

"O propósito do teatro é fazer o gesto recuperar o seu sentido, a palavra o seu tom insubstituível, permitir que o silêncio, como na boa música, seja também ouvido, e que o cenário não se limite ao decorativo e nem mesmo à moldura apenas – mas que todos esses elementos, aproximados de sua pureza teatral específica, formem a estrutura indivisível de um drama."

Clarice Lispector

TM ACOLHIMENTO
Companhia de Actores

28 nov a 9 dez 2018
qua a sáb, 21h30
dom, 16h

Teatro Meridional, Lisboa

1h10
M/12

A Dança das Raias Voadoras A Dança das Raias Voadoras A Dança das Raias Voadoras A Dança das Raias Voadoras A Dança das Raias Voadoras A Dança das Raias Voadoras A Dança das Raias Voadoras A Dança das Raias Voadoras A Dança das Raias Voadoras A Dança das Raias Voadoras A Dança das Raias Voadoras A Dança das Raias Voadoras A Dança das Raias Voadoras A Dança das Raias Voadoras A Dança das Raias Voadoras A Dança das Raias Voadoras A Dança das Raias Voadoras A Dança das Raias Voadoras A Dança das Raias Voadoras A Dança das Raias Voadoras A Dança das Raias Voadoras A Dança das Raias Voadoras A Dança das Raias Voadoras A Dança das Raias Voadoras A Dança das Raias Voadoras A Dança das Raias Voadoras A Dança das Raias Voadoras A Dança das Raias Voadoras A Dança das Raias Voadoras A Dança das Raias Voadoras

sinopse

Uma noite, as mulheres que restavam daquela terra feita de pó e vento, agarraram nas crianças, e enquanto as crianças dormiam meteram-nas dentro de um barco. As crianças sonhavam que voavam sobre si mesmas, quando o balanço do mar as levou pelo céu da noite adentro. Quando as crianças acordaram já não estavam em terra. Quando as crianças acordaram já estavam longe de tudo. À volta era só céu. À volta era só mar. Esta foi a noite em que o restava daquele lugar se salvou de ser esquecido no tempo. Esta foi a noite em que as mulheres puderam dormir finalmente, porque a vida delas foi levada pelo barco também.

“Um dia, tudo o que restava daquela terra junto ao mar ficou feito em pó. Quando o fogo caiu para queimar o que sobrava da cidade, as mulheres agarraram nas crianças, meteram-nas dentro de um barco e escreveram-lhes o caminho no corpo.”

Em A DANÇA DAS RAIAS VOADORAS navega-se para um lugar onde a realidade é desenhada com contornos mágicos, sempre procurando a ligação a este mundo de cá, propondo um pensamento crítico acerca deste novo paradigma que nos afeta diariamente: o da fuga; do desespero; da esperança; do futuro incerto refém de um presente sombrio.

SOBRE O ESPETÁCULO

A ação inicia-se no barco, em que as crianças avançam, à deriva. Dentro do Barco, confinadas à condição que lhes foi impugnada, estão: a GÉMEA-MAIS-VELHA, A GÉMEA-MAIS-NOVA, A CRIANÇA-OLHOS e a CRIANÇA-SÓ.
Enquanto sobrevivem ao mar vão gerindo a expectativa da viagem, o desejo da chegada, os perigos da travessia, o medo, a fome, a solidão.
As vozes das crianças são os olhos que nos levam a conhecer os acontecimentos passados em terra, vão revelar os acontecimentos que se deram em terra e que as trouxeram até àquele momento em que se encontram no barco. Vão expor revelações que umas e outras ainda não sabiam, vão descobrir episódios que se ligam entre si.
Ficaremos a saber que a GÉMEA MAIS VELHA era quem apanhava os pensamentos das pessoas, e que nela estão guardados os pensamentos das pessoas da cidade. Descobrem-se as imagens que a CRIANÇA-OLHOS escuta entre a escuridão, e cresce a angústia gritante da CRIANÇA-SÓ. Só a GÉMEA MAIS NOVA não fala. A GÉMEA MAIS NOVA é uma criança-silêncio perdeu a voz entre os despojos da cidade. É ela quem dança e quem move o barco sem saber que são os seus movimentos que o empurram. É ela que acende os olhos para ver a Dança elétrica das Raias Voadoras.

SOBRE O PROJECTO

A DANÇA DAS RAIAS VOADORAS surge na sequência do Ciclo temático iniciado pela autora Ana Lázaro, com o Projeto: CARTAS DE DAMASCO – Espetáculo de Teatro e Música inspirado nas cartas e testemunhos reais de Leen Rihawi, uma jovem síria residente em Damasco. O Espetáculo, que teve a sua estreia em 2017 na Fábrica das Artes – Centro Cultural de Belém, com apoio da Fundação Calouste Gulbenkian, propunha um espaço cénico dedicado à reflexão acerca de questões prementes relacionadas com as crises humanitárias associadas aos fluxos de refugiados, fluxos migratórios, e conflitos sociais.
Criado a partir de um ponto de vista íntimo, que é o da partilha do quotidiano de duas mulheres reais que vivem em pontos distintos do globo, este primeiro Projeto gerou uma linha de criação que prevê o espaço cénico enquanto materialização não só de momentos documentais como de lugares ficcionados a partir dessa realidade.

A DANÇA DAS RAIAS VOADORAS leva mais longe o espaço a ficção, aquela que procura, no entanto, remeter para o pensamento crítico acerca de um novo paradigma que nos afeta. Remete-nos para uma linguagem de Realismo-Mágico, que ultrapassa as fronteiras do plausível, partindo a imagem de quatro crianças que avançam à deriva num Barco, rumo ao desconhecido…

O texto foi selecionado para o Laboratório de Dramaturgia de 2016, organizado pelo Teatro Meridional em colaboração com o Centro de Estudos de Teatro da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, uma iniciativa que pretende incentivar a criação de textos inéditos em língua portuguesa, associando escritores a um painel de artistas e académicos, num trabalho conjunto que acompanha a escrita de um texto. Encontra-se editado pela COMPANHIA DAS ILHAS.

ficha técnica

Texto e Encenação Ana Lázaro
Interpretação Cláudia Semedo, Ester Gonçalves, Rita Lagarto e Tiago Fernandes
Música e Sonoplastia Marcelo Costa
Figurinos Paulo Subtil
Costureira Augusta Coelho
Ilustração e Design Sílvia Franco Santos
Desenho de Luz Ana Lázaro e Sérgio Gaspar
Coordenação Técnica Sérgio Gaspar
Produção Companhia de Actores
Apoio Antena 1, GUEL, Teatro Meridional

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