Outubro 2025

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Poema da Semana

"O propósito do teatro é fazer o gesto recuperar o seu sentido, a palavra o seu tom insubstituível, permitir que o silêncio, como na boa música, seja também ouvido, e que o cenário não se limite ao decorativo e nem mesmo à moldura apenas – mas que todos esses elementos, aproximados de sua pureza teatral específica, formem a estrutura indivisível de um drama."

Clarice Lispector

TM ACOLHIMENTO
Teatro Invisível

19 a 23 jan 2022
qua a sáb, 20h
dom, 16h

Teatro Meridional, Lisboa

55 min
M/12

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sinopse

Quando um homem do campo carregado de memórias, caminha solto no espaço, os seus pés de barro misturam-se com os dedos que se cavaram na terra. A harmonia é dissonante, no equilíbrio ele parece cambalear, como se fosse voar. Como marinheiro sem mar. A melodia desse movimento, encontra o compasso no tropeço, como um corpo suspenso, que procura o gesto para sintetizar, a ideia que se perde no meio da palavra. O ritmo determina o seu andamento pela ansiedade, e a respiração queima o ar. O texto serve apenas como ferramenta para uma construção, ou desconstrução de qualquer lógica naturalista.

O texto vai ao encontro da poética das sonoridades mais rurais. Que espera este homem? Que podem esperar os homens? Que se pode esperar encontrar dentro das invenções que se reinventam para acreditar que se vive… ou não se vive. As aldeias morrem, de gentes, de bichos, e depois, de memórias que se escondem no vazio onde dorme a essência daquilo que somos e não somos. Um homem dentro da mais absoluta solidão de uma aldeia de Portugal, igual a todas as aldeias onde já ninguém vive, nessa aldeia vazia de gente, só um ser inventado, pode contar, ou inventar histórias que talvez, nunca existiram.

As aldeias… realidade abandonada à própria sorte… realidade perdida… desconexa.
Mítica paisagem que a todos parece envergonhar e que todos procuram ignorar, desconhecendo que mesmo desertas elas existem, mesmo sem habitantes, elas resistem, mesmo sem existirem, elas teimosamente resistem… lugar para onde não se volta mais.

SOBRE O ESPETÁCULO

Um espetáculo construído com linguagem teatral experimental, que tem como base dramatúrgica os elementos da tradição rural. O espetáculo usa a memória da cultura do mundo rural, o universo poético do popular utilizando a ficção do teatro contemporâneo. Costumes, lendas, falares, cantares e a ficção poética que revela o universo do imaginário de um homem esquecido numa aldeia de Portugal.

A história imaginada de, António, sobrevivente numa aldeia deserta. A memória desse António, testemunho do vazio. António abandonado, aquele que ficou esquecido. A terra deserta, a tradição deserta. A identidade esquecida. A história deste homem começa quando ele, António, visita seus parentes mortos, como se ainda presentes estivessem.
Conversa com eles, relembra histórias, fala da terra, das gentes, diverte-se, ri, canta, reza, chora… e pouco a pouco, vai transmitindo com crueza uma realidade que, mesmo sendo insólita, inventada pela poética, transmitida no teatro como ficção, ela é real, e alastra-se devorando gentes e terras do mundo rural.

António, mesmo sem ser explícito, denuncia a perda da nossa identidade cultural, no conflito entre a tradição e a modernidade. O drama de um homem que ficou esquecido numa aldeia deserta, pode simbolizar o deserto de tantos homens, numa sociedade que se distancia, cada dia mais, do próprio homem. António, é feito de memórias, sonhos, saudade, raiva e vontade. A luta patética que trava com o invisível da própria vida, a comédia e a loucura da sua resistência, são os principais condimentos utilizados na construção desta dramaturgia.

ficha técnica

Texto e Encenação Moncho Rodriguez
Interpretação Pedro Giestas
Espaço Sonoro Narciso Fernandes
Desenho de Luz Ramon Barreto
Cenário e Adereços Lino Gonçalves/CCPL
Execução de Figurinos Marília Martins, Lurdes Dourado
Coordenação de Pesquisa Ana Gonçalves
Apoio na Pesquisa C.M. Montalegre
Operação de Luz e Som Paulo Gomes
Produção Teatro Invisível/ACNF
Coprodução CCPL

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