Outubro 2025

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Poema da Semana

"O propósito do teatro é fazer o gesto recuperar o seu sentido, a palavra o seu tom insubstituível, permitir que o silêncio, como na boa música, seja também ouvido, e que o cenário não se limite ao decorativo e nem mesmo à moldura apenas – mas que todos esses elementos, aproximados de sua pureza teatral específica, formem a estrutura indivisível de um drama."

Clarice Lispector

TM ACOLHIMENTO
Companhia de Teatro de Braga

26 e 27 abr 2017
qua e qui, 21h30

Teatro Meridional, Lisboa

ainda o último judeu e outros ainda o último judeu e outros ainda o último judeu e outros ainda o último judeu e outros ainda o último judeu e outros ainda o último judeu e outros ainda o último judeu e outros ainda o último judeu e outros ainda o último judeu e outros ainda o último judeu e outros ainda o último judeu e outros ainda o último judeu e outros ainda o último judeu e outros ainda o último judeu e outros ainda o último judeu e outros ainda o último judeu e outros ainda o último judeu e outros ainda o último judeu e outros ainda o último judeu e outros ainda o último judeu e outros ainda o último judeu e outros ainda o último judeu e outros ainda o último judeu e outros ainda o último judeu e outros ainda o último judeu e outros ainda o último judeu e outros ainda o último judeu e outros ainda o último judeu e outros

sinopse

Daniel decide convocar a sua mãe, Judite, e o seu pai, João Victor, para um encontro num lugar nos arrabaldes da cidade, fora do conforto da casa. Núria, a sua namorada, segue-o. Obcecado desde sempre com a história trágica dos judeus – a sua avó, mãe de Judite e a viver na Holanda, sofreu, em criança, a perda dos pais, ambos judeus, numa situação que a marcou definitivamente, tendo eles sido depois assassinados no campo de extermínio de Auschwitz-Birkenau – Daniel não descansa enquanto não confronta Judite com uma época que ela não aceita lembrar e, sobretudo, não quer assumir por via do sangue materno. João Victor tenta amenizar a disputa sem, no entanto, o conseguir. O lugar do encontro – um armazém sujo e abandonado por onde passam caçadores e ao qual chamam “Bosque Motel” – é visitado de passagem por Nelse e Arlete, um bem humorado casal, precisamente, de caçadores, que serão testemunhas da intensa e brutal situação, acabando involuntariamente por contribuir para um desfecho inesperado.

Abel Neves

SOBRE O ESPETÁCULO

Grande Circo da Vida: Liberdade e Solidão

“a maioria hoje não é silenciosa, está adormecida, não sei”*

Durante estes quatro anos (2013/2016) a criação artística da companhia centrou-se na questão da Liberdade e Solidão. Uma reflexão sobre o “indivíduo em sociedade”: a Cidade, como espaço público asfixiante; a Rua, como lugar do “teatro do eu”, onde “eu” me escondo do Outro, e onde lhe “mostro” só o que “eu” penso que esse Outro quer ver. E a Casa, como espaço íntimo de Liberdade. Onde me “dispo” e mostro tal qual sou. Uma e outra num itinerário de abandono, de desistência, de perda de dignidade e auto-estima.

Em 2013 o segundo espectáculo deste Ciclo foi Sabe Deus Pintar o Diabo de Abel Neves. Em 2016, o penúltimo, será este Ainda o Último Judeu e os Outros de Abel Neves. Antes do primeiro e no meio dos dois, há uma história de estórias, cumplicidades, respeito e admiração, construída de pequenas grandes coisas, que conduziram ao convite para dirigir o seu próprio texto, trazendo-o de volta (depois de alguns longos anos) a um terreno que bem conhece.

A CTB terminará em Julho a Comemoração dos seus 35 anos. E esta Comemoração tem sido sobretudo um tempo de Memória e Reconhecimento para com todos aqueles que connosco caminharam. Cabe aqui hoje nomear o Eng. José Teixeira e o grupo dst, que exactamente há 35 anos nos acompanha. O dispositivo cénico deste espectáculo (uma instalação do artista plástico Acácio de Carvalho) foi criada nas oficinas da dst. O nosso profundo reconhecimento por isso e por tudo.

*Núria, personagem do espectáculo

Poema

MANDORLA

Paul Celan
Na amêndoa – o que está na amêndoa?
O nada.
Está o nada na amêndoa.
Aí está e está.
No nada – quem está aí? O Rei
Aí está o Rei, o Rei.
Aí está e está.
Madeixa de judeu és imortal.
E os teus olhos – para onde estão voltados os teus olhos?
Os teus olhos estão voltados para a amêndoa.
Os teus olhos, para o nada estão voltados.
Para o Rei
Assim estão e estão.
Madeixa de homem, és imortal.
Amêndoa vazia, azul real.

[Tradução de João Barrento e Y. K. Centeno]

ficha técnica

autor Abel Neves
direcção Abel Neves
assistente de direcção António Jorge
elenco Alexandre Sá, Carlos Feio, Eduarda Filipa, Rogério Boane, Sílvia Brito e Solange Sá
cenografia Acácio Carvalho
adereços António Jorge, Fernando Gomes, Manuela Bronze
figurinos Manuela Bronze
desenho de som Pedro Pinto
desenho de luz Nilton Teixeira
design gráfico Carlos Sampaio
fotografia Paulo Nogueira
serralheiro José Carlos Rodrigues (grupo dst)

FICHA TÉCNICA CTB

director artístico Rui Madeira
conselho artístico Alexej Schipenko, Ana Bustorff, Anna Langhoff, Manuel Guede Oliva, Rui Madeira
direcção Rui Madeira, Manuela Ferreira, Carlos Feio
secretariado Manuela Ferreira
gestão financeira Vilma Magalhães
elenco André Laires, António Jorge, Carlos Feio, Eduarda Filipa, Frederico Bustorff, Jaime Monsanto, Jaime Soares, Rogério Boane, Rui Madeira, Sílvia Brito, Solange Sá
mediação cultural Iullia Serebriakova
assessoria de comunicação João Vilares
produção e marketing Sara Mesquita
centro de criação de vídeo e som / catenária Frederico Bustorff, Pedro Pinto, Pedro Alpoim
design gráfico Carlos Sampaio
fotografia Paulo Nogueira
equipa técnica de construção e montagem Fernando Gomes (Theatro Circo), João Chelo (Companhia de Teatro de Braga), Alfredo Rosário (TC), Vicente Magalhães (TC), Celeste Gomes (costureira |seamstress, CTB), Olga Shumska (costureira)
director técnico do Theatro Circo Celso Ribeiro

Artistas Convidados em 2016:

actores Alexandre Sá, Adrij Kritenko, Mariana Reis
dramaturgo e encenador Abel Neves
cenógrafos Alberto Péssimo, Jorge Gonçalves, Acácio Carvalho
figurinista Manuela Bronze
performer Nils Meisel

fotografias de cena

vídeos

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