Dezembro 2025

Seg Ter Qua Qui Sex Sáb Dom
1
2
  • Ginásio do Ator
3
4
  • Curso de Cultura Teatral
5
6
7
8
9
  • Ginásio do Ator
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31

Poema da Semana

"O propósito do teatro é fazer o gesto recuperar o seu sentido, a palavra o seu tom insubstituível, permitir que o silêncio, como na boa música, seja também ouvido, e que o cenário não se limite ao decorativo e nem mesmo à moldura apenas – mas que todos esses elementos, aproximados de sua pureza teatral específica, formem a estrutura indivisível de um drama."

Clarice Lispector

TM ACOLHIMENTO
PLAYCompany

18 a 22 jan 2023
qua a sáb, 21h
dom, 16h

Teatro Meridional, Lisboa

60 min
M/14

antónio e antónia antónio e antónia antónio e antónia antónio e antónia antónio e antónia antónio e antónia antónio e antónia antónio e antónia antónio e antónia antónio e antónia antónio e antónia antónio e antónia antónio e antónia antónio e antónia antónio e antónia antónio e antónia antónio e antónia antónio e antónia antónio e antónia antónio e antónia antónio e antónia antónio e antónia antónio e antónia antónio e antónia antónio e antónia antónio e antónia antónio e antónia antónio e antónia antónio e antónia antónio e antónia

sinopse

Cinco Irmãs. Num cruzamento entre a realidade da família do criador e a ficção criada para servir às urgências do espetáculo acompanhamos cinco irmãs em festa para celebrar a vida e a morte como forma de renascimento.
Neste encontro vemos a diferença dos valores que lhes foram deixados. É questionado o conceito de amor de cada uma. O nosso conceito de amor não é a forma como olhamos os outros? Será que esse conceito não é profundamente influenciado pelo que é herdado? Será que esse conceito não é aquilo que a história fez dele? Não é sobre ele que nos movemos? Será que esse conceito é estanque? Neste espetáculo elas são capazes de rir delas mesmas, são capazes de se divertir juntas. Não é isso que é uma festa?

“O amor é a conceção que se tem do amor. Se fosse apenas
um sentimento, seria inútil pretender encontrar-lhe um estilo:
bastaria deixar falar o coração; mas ele é também uma fonte de
sensações e de estados de consciência, o que lhe confere uma
realidade histórica, já que tais estados e sensações podem
ampliar-se através das várias maneiras de ser e pode discutir-se
indefinidamente o que mais os favorece.”

Os Libertadores do Amor, Alexandrian

ficha técnica

Texto e Criação João Pires
Com Diana Sousa Lara, Inês Realista, João Pires, Marta Gil, Rita Correia e Sandra Sousa
Músicas Originais André Mendes, Filipa Azevedo e Murta
Fotografias Promocionais e de Ensaio Filipa Dâmaso e Mário Pires
Vídeos Promocionais Filipa Dâmaso, João Coroa Jusitno, João Pires
Produção PLAYCompany
Cenografia e Figurinos João Pires e Sandra Sousa
Desenho de Luz e Operação Alica Ferreira
Apoio à Criação Bruno Madeira, Guilherme Félix, Vera Gromicho
Apoios Teatro Meridional, Grupo Sportivo Adicense, Nix, Luso, Greenplot, Yves Rocher, LG Probeam, MOP, MCDonald’s – D. Carlos I, Dominos, Golens

SOBRE O ESPETÁCULO

No México existe uma celebração designada como “Dia de los Muertos”. Uma festa alegre que tem a duração de três dias (31 de Outubro a 2 de Novembro), onde é feita uma celebração à memória e vida dos familiares que já faleceram.
Na necessidade de falar do ser humano será impossível não falar da vida em contraste com a morte, algo já falado por autores, como por exemplo Shakespeare, em várias das suas obras.
Neste espectáculo abordaremos a morte como celebração da vida. A relação do ser humano com a morte e com o amor designa muito daquilo que somos. Esta obra mostra-nos uma festa, em que cinco irmãs com uma educação similar, nos mostram as diferenças do que é herdado e a sua relação com a morte e com o amor. Seria impossível falar destes temas sem colocar na obra ligações familiares, somos compostos por aquilo que herdamos e aquilo que no futuro fazemos com isso.
Podemos ver por referências do tempo que as relações entre seres têm-se alterado, conforme as décadas vão passando. Podemos ver através da História que a figura da mulher e do homem numa relação e o seu posicionamento nas mesmas têm alterado conforme socialmente se vai considerando que é o mais aceitável. Este espectáculo não pretende dar respostas sobre quando era melhor as relações (se no passado ou no presente), mas sim que olhemos para nós e que façamos a reflexão daquilo que será o nosso posicionamento perante qualquer relação ou connosco mesmos. Com isto, poderemos tornar o mundo um lugar melhor para viver, pois a forma como olhamos para o amor é a mesma com que olhamos para o mundo.
Esta reflexão é feita através desta festa em que numa junção entre o teatro e o cinema assistimos a uma festa entre cinco irmãs que “celebram” por necessidade e na tentativa de protecção da irmã mais nova, o seu aniversário, mesmo que a mãe tenha morrido naquele dia.
São cinco discípulos que foram fruto de um amor do passado e que hoje criaram a sua relação com o amor e a morte: uns muito parecidos ao que lhes deixaram e outros nem tanto. Somos a responsabilidade do futuro e se existe possibilidade de não cometermos os mesmos erros do passado, podemos agir perante tal, mesmo que isso tenha sido a verdade do passado.
Este espectáculo foi criado através de uma residência artística em que tiveram como referência (através de algumas entrevistas) a família da parte materna do autor/criador, em que a morte da sua avó foi recente e foi possível fazer uma análise do amor e da morte. As personagens foram construídas através da observação dessas entrevistas e foi criada uma dinâmica muito profunda de forma a servir à obra do criador e à festa que este quis criar.
O espectáculo tem como título António e Antónia, pois estes eram os nomes dos avós maternos do criador e este espectáculo é dedicado a eles.

“ A vida não é a melhor coisa que temos: é a única.
Não temos outro brinquedo. É a vida ou nada. A morte
não é importante: é um instante, um acidente de percurso,
uma inevitabilidade. (…) Entre um nada e outro nada
acontece o milagre da nossa vida. É por isso que a vida é
tudo.”

No Passado e No Futuro Estamos Todos Mortos,
Miguel Esteves Cardoso

fotografias de cena

vídeos

audios

elenco

veja também
Visão geral da privacidade

Este site utiliza cookies para que lhe possamos proporcionar a melhor experiência de utilizador possível. As informações dos cookies são armazenadas no seu navegador e desempenham funções como reconhecê-lo quando regressa ao nosso website e ajudar a nossa equipa a compreender quais as secções do website que considera mais interessantes e úteis.