Dezembro 2025

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Poema da Semana

"O propósito do teatro é fazer o gesto recuperar o seu sentido, a palavra o seu tom insubstituível, permitir que o silêncio, como na boa música, seja também ouvido, e que o cenário não se limite ao decorativo e nem mesmo à moldura apenas – mas que todos esses elementos, aproximados de sua pureza teatral específica, formem a estrutura indivisível de um drama."

Clarice Lispector

7 a 17 out 1993

Centro Cultural Galileo, Madrid

60 min
M/14

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sinopse

Primeiro foi o desejo de trabalhar a técnica e o espírito de um personagem tão antigo como o Clown – termo que designa hoje em dia o palhaço saído do circo para o teatro. Mas à nossa maneira. Na verdade, foi descobrir o que de clown havia na nossa própria forma de trabalhar: descobrir o nosso clown. E aquele desejo parecia-nos lógico, porque é esse o projecto do Teatro Meridional: apreender e investigar as raízes do teatro mediterrâneo, começando pela comédia. E não encontramos nas mais antigas manifestações da comédia ocidental o gérmen do que hoje é o Clown ? Depois foi darmo-nos conta da relação tão especial que este palhaço tinha com a autoridade, qualquer que fosse a forma por esta adoptada. Interessante. Mais tarde, claro, veio a inspiração. Sob a forma de Deus. Mas não no sentido mais profundo e religioso do termo – o qual respeitamos ou partilhamos sinceramente – senão sob os outros aspectos que lhe são atribuídos: de autoridade, de rituais hoje sem sentido, de encarnação de super-estruturas sociais com as quais o indivíduo – e não nos referimos já ao clown – está desde sempre em perpétuo conflito. Do “tratamento”, realizado de forma bastante clownesca, de todos estes elementos e de alguns mais, surgiu este espectáculo. E talvez, partindo dessa ingenuidade, não haja demasiadas diferenças entre dizer monges benditos ou cordeiros de Deus, e dizer Clowns de Deus. E assim, aqui está: CLOUN DEI. “Cloun Dei” é um espectáculo – exorcismo teatral baseado na ironia, humor e ternura próprios da personagem do clown, contra a ideia de pecado tal como nos é imposta na cultura ocidental. É um afrontamento a toda a série de – intermináveis e incompreensíveis – proibições com que as sociedades se encarregam de “socializar” os seus indivíduos. Partindo da essência da personagem do clown, o Teatro Meridional propõe uma reflexão sobre concepções tão universais como a autoridade, a religião e o absurdo.

ficha técnica

Actores Alvaro Lavín, Julio Salvatierra, Oscar Sánchez e Miguel Seabra
Desenho de Figurinos Jorge Perez
Realização de Figurinos Rosa Carrascosa
Apoio Musical José Pedro Caiado
Apoio Vocal Siân Thomas
Desenho Gráfico Miguel Salvatierra
Fotografia e Vídeo Pedro Sena Nunes
Produção Executiva Pepa Pedroche (España) e Rui Calapez (Portugal)
Técnico Luzes e Som César Linares
Assistente de Encenação Stefano Filippi
Desenho de Luzes e Encenação Teatro Meridional

Agradecimentos: Miguel Rebelo, César Sanchez, Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa, Eric de Bont e Carmen y Chispo

TEMPORADA CENTRO CULTURAL GALILEO, MADRID

7 a 17 out 1993

TEMPORADA TEATRO SÃO LUIZ, LISBOA

3 a 28 jun 1994

ITINERÂNCIA 1993

22 out, Teatro Crisfal, Portalegre
20 e 21 nov, Cuarta Pared, Madrid

ITINERÂNCIA 1994

11 maio, Teatro Rivoli, Porto
22 jul, Villa Cougnet, Reggio Emilia, Itália
14 ago, Auditório do Castelo
5 a 9 out, Teatro Alfil, Madrid
4 a 7 nov, Teatro Lethes, Faro

ITINERÂNCIA 1995

28 e 29 abr, S. Central Lechera, Cádiz
28 a 31 maio, Sala de Ensaios, Centro Cultural de Belém, Lisboa
1 jun, Teatro Académico Gil Vicente, Coimbra

fotografias de cena

vídeos

audios

elenco

Alvaro Lavín
Julio Salvatierra
Óscar Sanchez
Miguel Seabra
veja também
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