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Poema da Semana

"O propósito do teatro é fazer o gesto recuperar o seu sentido, a palavra o seu tom insubstituível, permitir que o silêncio, como na boa música, seja também ouvido, e que o cenário não se limite ao decorativo e nem mesmo à moldura apenas – mas que todos esses elementos, aproximados de sua pureza teatral específica, formem a estrutura indivisível de um drama."

Clarice Lispector

coprodução Teatro Meridional e Cena Lusófona

1 jun a 15 ago 2004

Auditório da Biblioteca Municipal Orlando Ribeiro, Lisboa

1h20
M/6

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sinopse

Olhamos à volta e, se nos centrarmos nas pequenas/grandes alterações de vida da última década, sobretudo nos centros urbanos, ficamos certamente surpreendidos com a rapidez com que determinados comportamentos e hábitos foram assimilados – a utilização generalizada de telemóveis por adultos e crianças, a internet, a televisão por cabo – , em suma, aumentaram as fronteiras “imateriais”, numa relação quase directa com o aumento de constrangimentos físicos. Com a aceleração, diminuímos o tempo de reflexão e de interacções humanas que nos dão a possibilidade de reaferirmos comportamentos. Conversamos menos, não tendo quem nos ajude a diagnosticar os “erros” nos nossos raciocínios. Por outro lado, com a velocidade imposta por todas as contingências da vida, a informação não tem tempo de ser processada. Por outro lado ainda, a televisão com a sua presença permanente em quase todas as casas, mantêm-nos reféns de necessidades artificialmente criadas, formatando notícias, dimensionando-as em função da sua vendabilidade e impressividade, criando um imaginário a maior parte das vezes amedrontador ao deformar a dimensão real dos acontecimentos e tornando-os, pela sua frequência repetitiva, doentios, sem que tenhamos mecanismos descodificadores para os desconstruir. Hoje, sonhamos com pedofilia, terrorismo, desemprego, seitas religiosas organizadas, ataques virais, guerras químicas, poderes hegemónicos… tudo num total descrédito pelas organizações políticas, judiciais, médicas… E o medo aumenta, encontrando as sociedades canais de saída no futebol, no consumo, na banalidade…

Estamos necessariamente descentrados, cansados, perdidos, desconfiados e com medo. E, necessariamente também, passamos este medo às crianças, tentando acautelar todas as possibilidades de risco. Pedimo-lhes que não falem com estranhos, analisamos obsessivamente os brinquedos com medo de algum angulo cortante, não os deixamos ir brincar para a rua por causa da poluição, do trânsito, dos assaltos e dos desaparecimentos. Culpamo-nos por não ter tempo e paciência para os nossos filhos e engordamo-los de compensações descartáveis. Programamos até à exaustão os seus tempos livres, pois achamos que lhes estamos a dar ferramentas competitivas de preparação para a vida. Que geração estaremos nós a formar, a educar? Como serão capazes, os novos meninos, de inventar o seu tempo para além de todas estas limitações, regras e medos? Que meninos serão estes, que já nascem a saber de tecnologia e têm a mesma necessidade de afecto, igual a todos os homens de todos os tempos? Como serão eles capazes de inventar e autonomizar o seu tempo? Em que valores se reconhecerão? Como serão eles capazes de lidar e ultrapassar todos estes constrangimentos? A convite do Teatro Meridional, José Eduardo Agualusa partiu destes pressupostos para construir este texto. Não houve nunca a pretensão de responder à profunda complexidade que estas questões nos podem colocar. Limitámo-nos a tentar encontrar através de possíveis ficções do quotidiano, alguns “fragmentos de vidas possíveis” em duas células familiares – os Anjos e os Paixão – , fazendo da banalidade, do estereótipo, do humor, da poesia, do excesso e da fragilidade, o ponto de partida para este “Grande Jogo” em que, em última análise, as personagens são um pouco de todos nós.

ficha técnica

Texto Original José Eduardo Agualusa
Concepção e Encenação Natália Luíza
Interpretação Daniel Martinho (Saturnino Paixão, Benjamim dos Anjos), Laurinda Chiungue (Amélia Paixão, Violeta dos Anjos), Luís Gaspar (Expedito dos Anjos, Bolacha Paixão, Assaltante), Patrícia Galiano de Abreu (Dulce dos Anjos, Elsa Paixão)
Espaço Cénico e Figurinos Marta Carreiras
Assistência Artística e Desenho de Luz Miguel Seabra
Registo de Vídeo Patrícia Poção
Espaço Sonoro Sérgio Delgado
Movimento Jean Paul Bucchieri
Montagem e Operação Técnica José Manuel Rodrigues
Assist. de Encenação Carla Maciel
Fotografia de Cena Rui Mateus e Patrícia Poção
Design Gráfico João Nuno Represas
Consultadoria Jurídica Diogo Salema da Costa
Assessoria de Imprensa Joaquim René
Assist. de Produção Célia Pires
Produção Executiva Paula Nora
Co-Produção Associação Meridional de Cultura e Cena Lusófona

Agradecimentos Natacha Pavlova, Sofia Empis Fogaça, Manuel Mendonça e Mónica Almeida

fotografias de cena

vídeos

audios

elenco

Daniel Martinho
Laurinda Chiungue
Luís Gaspar
Patrícia Galiano de Abreu
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