Outubro 2025

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Poema da Semana

"O propósito do teatro é fazer o gesto recuperar o seu sentido, a palavra o seu tom insubstituível, permitir que o silêncio, como na boa música, seja também ouvido, e que o cenário não se limite ao decorativo e nem mesmo à moldura apenas – mas que todos esses elementos, aproximados de sua pureza teatral específica, formem a estrutura indivisível de um drama."

Clarice Lispector

coprodução Teatro Meridional, Teatro Municipal de Bragança e Teatro Nacional S. João

11 a 16 nov 2006

Teatro Municipal de Bragança, Bragança

70 min
M/12

por detrás dos montes por detrás dos montes por detrás dos montes por detrás dos montes por detrás dos montes por detrás dos montes por detrás dos montes por detrás dos montes por detrás dos montes por detrás dos montes por detrás dos montes por detrás dos montes por detrás dos montes por detrás dos montes por detrás dos montes por detrás dos montes por detrás dos montes por detrás dos montes por detrás dos montes por detrás dos montes por detrás dos montes por detrás dos montes por detrás dos montes por detrás dos montes por detrás dos montes por detrás dos montes por detrás dos montes por detrás dos montes por detrás dos montes por detrás dos montes

sinopse

Depois da “viagem” construída em vários lugares do mundo, somos hoje na exacta territorialidade do nosso espaço, estranhos de nós, e percebemos que pouco olhámos para nos ver, pouco sabemos da nossa diversidade identitária. Este espectáculo visa falar de nós, saber de nós, aproximar-nos de uma matriz cultural que, embora comum, sempre esteve por detrás do granito dos Montes e que, sendo naturalmente permeável às exigências do mundo, mantém especificidades muito singulares. Tal como no espectáculo anterior, não tivemos a veleidade de sustentar o trabalho numa recolha de informação antropológica, histórica, narrativa, mas antes deixarmo-nos contaminar por isso tudo e, pela observação sensorial, pelas sonoridades, pela paisagem, pelos sotaques, pela musicalidade, pelos rostos e pelas estórias. Formulámos então, subjectivamente, a forma como fomos tocados pelo Espírito do Lugar. O que escolhemos tornar narrativa cénica, primeiro intuída, e depois encontrada nos corpos e entendimento dos criadores.

Na base da construção do espectáculo, estiveram três residências artísticas de alguns dos elementos da equipa em diferentes momentos do ano (Dez’05, Fev e Ago’06), e duas residências artísticas com todos os criadores do espectáculo (Set e Nov’06). O trabalho artístico e técnico que se desenvolveu, integrou ainda um workshop sobre Marionetas, com o encenador João Paulo Seara Cardoso (Teatro de Marionetas do Porto), e um trabalho de Taiji Qigong, diário e continuado, com Pedro Rodrigues. Como já referenciámos, este espectáculo não utiliza a palavra como veículo principal de comunicação, cabendo nele todos os textos que o espectador crie com as suas palavras e o seu entendimento. Procura ser tão abstracto quanto claro, na sua pluralidade significante e na sua expressão significativa.

Serve-se e constrói-se nos corpos dos actores – aqui múltiplos no serviço da cena, das intenções e dos gestos, da música, da plasticidade do cenário e dos objectos, como que querendo pôr no lugar do palco, a energia guardada no silêncio das pedras. Põem-se e tiram-se as máscaras, para dizermos deste duplo significado que é a possibilidade de sermos mais outro, neste lugar onde o religioso e o profano, a verdade e a mentira, a ausência e o excesso se jogam na vida, tal como nós a jogamos no teatro. Não tem um tempo diacrónico, antes fragmentado. Mas o espaço da cena é sempre lá, é aí, onde queremos estar, nesta visitação de quem atravessa e olha o lugar dos montes na geografia de quem os habita. Sabemos, porém, que embora queiramos estar e olhar por dentro das coisas, teremos sempre o olhar do visitante, aquele que é estrangeiro ao verdadeiro segredo.

E trabalhar sobre o segredo, como conceito inerente à nossa percepção do lugar, foi uma das linhas condutoras da construção deste espectáculo. Porém, no lugar onde a matéria da intimidade se torna comunicação, queremos reafirmar o privilégio que é sentir, ser e interpretar os sinais de um lugar que é também nossa pertença, na geografia, na história e nos genes.

ficha técnica

Criação Teatro Meridional
Concepção e Direcção Cénica Miguel Seabra
Dramaturgia e Assistência Artística Natália Luiza
Interpretação Carla Galvão, Carla Maciel, Fernando Mota, Mónica Garnel, Pedro Gil, Pedro Martinez e Romeu Costa
Espaço Cénico e Figurinos Marta Carreiras
Música Fernando Mota
Marionetas Eric da Costa
Desenho de Luz Miguel Seabra
Taiji Qigong Pedro Rodrigues
Atelier de Marionetas João Paulo Seara Cardoso
Fotografia de Cena Patrícia Poção e Rui Mateus
Concepção Gráfica e Registo de Vídeo Patrícia Poção
Assistência de Encenação Maria João Machado
Assistência de Cenografia Marco Fonseca
Realização de Figurinos Piedade Antunes e Catarina Santos
Montagem e Operação Técnica Feliciano Branco e Rui Alves
Produção Executiva Cláudia Regina e Alexandra Libânio
Assistência de Produção Jorge Sousa
Itinerância Marco Fonseca
Direcção de Produção Mónica Almeida
Co-Produção Teatro Meridional, Assoc. Meridional de Cultura, Teatro Municipal de Bragança – Câmara Municipal de Bragança e Teatro Nacional S. João

Agradecimentos Adelaide Marques, Ana Ascensão, Ana Isabel Afonso, Ana Rosa Mendes, Ana Torres, Andreia Damas, António Rodrigues Mourinho (Museu da Terra de Miranda), Carla Gomes, Dinis Machado, Domingos Morais, Emmanuelle Afonso, Eusébio Mota, João Esteves (Ousilhão), Jorge Laurentino // Esc. Sup. Teatro e Cinema, Madalena Vitorino (CPA/CCB), Mário Correia (Centro Música Tradicional Sons da Terra de Sendim), Nuno Pino Custódio, Olga Nunes, Pedro Sena Nunes, Rita Neves, Tozé Vale (Vinhais) e Vitor Alves

ESTREIA E TEMPORADA TEATRO MUNICIPAL DE BRAGANÇA

11 a 16 nov 2006

TEMPORADA TEATRO MERIDIONAL

8 a 23 dez 2006
10 jan a 17 fev 2007

TEMPORADA TEATRO NACIONAL SÃO JOÃO, PORTO

3 a 6 maio 2006

ITINERÂNCIA 2007

3 mar, Centro Cultural Vila Flor, Guimarães
24 mar, Teatro Virgínia, Torres Novas
5 abr, Auditório Fernando Lopes Graça no Fórum Municipal Romeu Correia, Almada
13 abr, Teatro Municipal Viriato, Viseu
20 abr, Teatro José Lúcio da Silva, Leiria
27 abr, Teatro Municipal de Vila Real, Vila Real (3ª edição do Vinte e Sete – Festival Internacional de Teatro De Vila Real)
3 a 6 maio, Teatro Nacional São João, Porto

PRÉMIOS

Prémio Nacional da Crítica 2006 – Menção Honrosa – Associação Portuguesa de Críticos de Teatro atribuída a Fernando Mota pela Banda Sonora Original do Espectáculo

fotografias de cena

vídeos

audios

elenco

Carla Galvão
Carla Maciel
Fernando Mota
Mónica Garnel
Pedro Gil
Pedro Martinez
Romeu Costa
veja também
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